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Aprenda tudo sobre customer centric: uma estratégia para reter clientes

Imagine que você faz parte da equipe de desenvolvimento de um aplicativo de mensagens.

Você é o líder da equipe que passará os próximos seis meses envolvido em todas as etapas do desenvolvimento até que, finalmente, o app seja testado por um grupo de usuários.

Dia e noite sua equipe trabalha aprimorando o projeto, solucionando erros e pensando em como tornar o app irresistível.

Em meio a reuniões, anotações, rabiscos, a equipe chega ao protótipo do que deve ser um app fácil de usar, intuitivo ao mesmo tempo que é recheado de informações que enriquecem a experiência.

Durante seis meses, todos os membros da equipe trabalham incansavelmente em cima deste projeto até que, finalmente, ele esteja pronto para ser testado pelo grupo de usuários.

Após tanto tempo de dedicação, chegou o momento da verdade. E o resultado? Decepcionante.

Usuários apontaram diversas funcionalidades que eles não enxergam valor. O layout não teve o desempenho imaginado, o que pareceu dificultar o uso.

Neste momento, você deve estar se perguntando quem ficaria tanto tempo desenvolvendo um app sem contar com o feedback constante dos usuários finais durante todo o processo?

Pois bem, esta é uma das histórias presentes no livro Startup Enxuta. Isso mesmo, o manual considerado a bíblia das startups e negócios exponenciais.

Entre tantas orientações sobre testar rapidamente, ele já nos trazia também o que deveria ser uma cultura centrada no cliente.

Você já deve ter visto por aí muitos materiais sobre customer success

Hoje, nós trazemos um conceito que vai ampliar um pouco mais o que você já sabe sobre isso.

Você vai descobrir ou entender de vez que é possível pensar no cliente em todas as etapas de um negócio – não somente nas vendas, atendimento e suporte.

E essa visão vai mudar completamente a forma como você enxerga os ganhos da sua empresa – e as possibilidades que você tem para ampliá-los.

Vamos nessa?

O que é customer centric?

Customer centric é tudo aquilo que é realizado para oferecer uma experiência satisfatória ao cliente. Desde o primeiro contato com a sua marca, passando pela jornada de compra, pagamento entrega, feedback do produto/serviço até o pós-venda.

Mais do que apenas vender, customer centric é uma cultura que considera o aumento na recorrência, visa diminuir cancelamentos, insatisfações e gera resultados melhores ao fim de cada mês.

O objetivo principal desta estratégia é fidelizar o cliente e aumentar o número de vendas para o mesmo consumidor.

A digitalização tem papel decisivo neste processo, graças aos diversos canais que aproximam as marcas e consumidores, proporcionando uma experiência totalmente integrada e acessível.

Um exemplo disso é a evolução da multicanalidade para o omnichannel. 

Enquanto a primeira garantia que o cliente tivesse fácil acesso a marca em qualquer canal que desejasse, a evolução para o omnichannel visa garantir que, independente do canal, o cliente encontrará o mesmo padrão de atendimento e experiência, numa integração que combina ambiente digital e físico.

O omnichannel é um exemplo de estratégia que faz parte da cultura customer centric, pois proporciona, acima de tudo, a satisfação do cliente em todos os níveis da jornada de compra.

Como implementar o customer centric na minha empresa?

O customer centric é algo que deve ser reconhecido como uma estratégia que traz resultados a longo prazo – e que envolve funcionários de todos os níveis hierárquicos.

Ter o cliente como centro de uma empresa não é função do atendimento, tão somente dos vendedores ou do suporte e assistência.

Para transmitir essa cultura a todos os colaboradores, e ao mesmo tempo, permitir que as equipes operacionais a coloquem em prática, é fundamental que a liderança da empresa também seja guiada por esse objetivo.

Por isso a importância de que membros da diretoria incluam a cultura de customer centric nas reuniões e tomada de decisão, momento em que colaboradores, geralmente, não participam.

O customer centric tem a pergunta “o que os clientes gostariam?” como um grande norteador das decisões. E ela deve ser considerada em todos os momentos, inclusive, no estabelecimento de metas financeiras.

É assim que será possível manter os colaboradores, mas também os líderes focados neste objetivo.

Depois de tanta informação, vamos ver um pouco como funciona na prática.

Exemplos de empresas que possuem essa cultura

Disney

É isso mesmo. O termo até pode parecer novo e fazer parte do propósito de muitas novas e grandes empresas. Mas o customer centric já era praticado por empresas antigas como a Disney.

Basta pensar em toda a experiência proporcionada pela companhia: nos desenhos animados, os personagens que ganharam vida nos parques temáticos, na estrutura do parque que recebe crianças, adolescentes e adultos de todo o mundo com a promessa de imersão em um mundo mágico onde tudo é possível.

Disney

Até os alimentos vendidos lá dentro são pensados para proporcionar uma experiência inesquecível e não apenas para repor as energias.

Mesmo que você nunca tenha visitado a Disney, após a descrição acima conseguiu visualizar todos esses detalhes buscando em sua memória referências nas animações do estúdio e em filmes ambientados no parque, não é mesmo?

Mesmo não sendo fã número 1, com certeza fica ansioso ou, no mínimo, curioso para ver os próximos lançamentos e remakes de filmes e animações da Disney.

Por outro lado, se você já visitou o parque, sem dúvidas gostaria de retornar algum dia – como tantas pessoas fazem.

Tudo isso faz parte de uma estratégia de customer centric, na qual tudo é pensado para proporcionar o que o cliente gostaria de viver – mesmo que ele ainda não tenha plena consciência sobre isso.

Há 96 anos, a Disney é uma fábrica de recorrência, conquistando antigos e novos clientes a cada lançamento e mantendo um alto padrão em todas as experiências com a marca – seja nos filmes ou no parque.

McDonald's

Antes de se tornar uma grande franquia, o McDonald’s começou com um único restaurante com um objetivo simples: servir um lanche completo (hambúrguer + batata frita + refrigerante) em menos de dois minutos.

McDonald's

A história que antecede a fama mundial do fast food você pode assistir no filme Fome de Poder, disponível no Netflix.

Mas aqui, adiantamos o que você deve notar (sem spoiler): mesmo as pequenas ações da companhia foram realizadas sempre priorizando atender seus clientes com agilidade, mas sem perder a qualidade dos lanches.

Um recente movimento que incluiu salada e café da manhã no cardápio do McDonald’s foi, justamente, movido por pesquisas de feedbacks realizadas com clientes, que pediram por opções de alimentos mais saudáveis e leves.

Tal medida, demonstra como a companhia utiliza informações e dados para atender ao que os clientes gostariam.

Netflix

Ao contrário dos dois exemplos anteriores que contavam com uma operação física, a Netflix é um exemplo de negócio 100% digital que tem a cultura completamente centrada no cliente.

Com um algoritmo que identifica preferências, a companhia deixou de ser apenas uns streaming de filmes e séries para investir em produções próprias, que atendem às preferências de seus usuários.

A marca tem uma presença digital forte e utiliza canais como Twitter e Facebook para interagir ativamente e de forma divertida com seus usuários.

Netflix

A qualidade do atendimento online oferecido pela companhia também é uma característica marcante, popularmente conhecida. O que reforça novamente o posicionamento da companhia.

Customer Centric Marketing: como essa cultura está mudando a forma de fazer marketing

Durante muitos anos acompanhamos centenas de marcas fazendo aquele marketing tradicional e autocentrado, valorizando seus atributos e benefícios a fim de se destacar entre concorrentes. 

Uma prática que perdeu espaço e foi se transformando junto com o comportamento do consumidor.

Com a digitalização e o acesso a muita informação, os consumidores ampliaram as possibilidades de compra e mudaram a maneira com a qual eles se relacionam com as marcas.

Sabe por quê?

Porque o acesso a diversos canais possibilitou que eles se envolvam, opinem e sejam considerados no processo de criação de novos produtos. 

Dessa forma, em oposição ao que vimos por muito tempo, o customer centric marketing entende que para uma marca estar junto ao consumidor não basta falar apenas dela mesmo. 

89% dos compradores que engajam com marcas nas redes sociais afirmam que essa interação tem impacto nas suas escolhas de compras.

O cliente também é protagonista – e ele sabe disso. 

Por isso o marketing de vendas assumiu, definitivamente, a relação de ofertar itens construídos com base em uma demanda verdadeira, que teve origem no próprio consumidor. 

Logo, a venda de produtos passa a ser pautada naquilo que as pessoas realmente gostariam de ter.

Customer Centric Selling: como vender para clientes bem instruídos

Clientes que se relacionam ativamente com as marcas e se informam profundamente sobre os produtos, com certeza, tem uma relação diferente com vendedores.

Por isso, o customer centric selling propõe que os vendedores estejam capacitados para atender aos compradores que, previamente, já obtiveram níveis diferentes de informação sobre determinado produto ou serviço.

Os blogs e conteúdos ricos que tanto vemos por aí funcionam, dentre tantas coisas, como fontes de aprendizado, que possibilitam ao consumidor se informar detalhadamente.

Os consumidores, por sua vez, têm a expectativa de encontrar vendedores bem preparados que sabem o que os clientes precisam antes de abordá-los.  

É assim, que a metodologia coloca o cliente no centro das operações de venda: em vez de convencer, os vendedores devem preparar o cliente para que ele esteja apto a comprar.

As conversas devem ser centradas nas necessidades reais do cliente. No fim, a compra deve causar a satisfação e sensação de que um problema foi resolvido.

Para isso, é fundamental que os vendedores tenham um discurso alinhado. 

Por muito tempo, foi comum que o setor de vendas estivesse desconectado das ações de marketing e até mesmo do propósito da marca, em função da pressão investida para alcançar metas.

Agora, é necessário haver um equilíbrio, que parte da empresa, para que o discurso e os objetivos estejam alinhados. 

Nesta hora rever os indicadores e KPIs considerados mais importantes pode ser uma boa!

4 livros sobre Customer Centric para começar a ler agora

Se você gostou do assunto e quer aprofundar ainda mais o tema e trazer mais referências para implementar essa cultura dentro da sua empresa, fizemos uma seleção de livros e autores que contribuíram para centenas de organizações colocarem em prática essa metodologia.

Vendas Centradas no Cliente

Focados no conceito de customer centric selling, que dá nome ao livro, os autores de Vendas Centradas no Cliente, Michael T. Bosworth e John R. Holland incentivam indivíduos e corporações a trocar as  técnicas tradicionais de vendas e adotar um comportamento focado no cliente.

O livro traz como um dos conceitos essenciais para as empresas terem sucesso em seu mercado de atuação: a identidade comercial empresarial, característica que torna as organizações parceiras de seus clientes, mais do que apenas fornecedoras de projetos e soluções.

O livro apresenta uma metodologia repleta de concepções estreitamente alinhadas com a realidade de mercado e suas oportunidades.

Customer Sucess: como as empresas inovadoras descobriram que a melhor forma de aumentar a receita é garantir o sucesso dos clientes

Neste livro, os autores Dan Steinman, Lincoln Murphy e Nick Mehta descontroem a ideia que a estratégia de customer success é assunto para empresas de tecnologia e startups. 

Destinado a empresas de qualquer segmento, o livro demonstra como customer success é uma metodologia que visa a geração de receita, por meio da retenção ativa de clientes, redução de churn e estratégias de upselling para maximizar o valor do cliente ao longo do ciclo de vida.

Mais do que sucesso do cliente, o livro reforça que customer success é uma estratégia que está relacionado a sobrevivência das empresas.

The Customer Centricity Playbook

Se você gosta de se aventurar e dá conta dos títulos em inglês, The Customer Centricity Playbook traz insights para gerar valor imediato às empresas.

No The Customer Centricity Playbook, Peter Fader e Sarah Toms ajudam você a ver seus clientes como indivíduos, para que você possa parar de desperdiçar recursos buscando vendas de produtos para todo e qualquer consumidor.

Fader e Toms oferecem uma análise em 360 graus de todos os elementos que dão suporte à centralização do cliente em uma organização e trazem propostas para colocar em prática:

  • Desenvolva uma estratégia centrada no cliente;
  • Entenda a maneira correta de pensar sobre o lifetime value do cliente;
  • Invista em táticas de aquisição, retenção e desenvolvimento de clientes com base na heterogeneidade do cliente;
  • Promova uma cultura que sustenta o cliente no centro e entenda o vínculo entre lifetime value e avaliação de mercado;
  • Entenda os sistemas de CRM, pois eles são um suporte vital para todas essas áreas por meio das informações valiosas que fornecem;

Um verdadeiro manual para empresas de todos os tamanhos que desejam criar e implementar uma estratégia vencedora para adquirir, desenvolver e reter clientes.

Customer Centricity: Focus on the Right Customers for Strategic Advantage

Infelizmente mais uma versão em inglês, ainda não traduzida, mas muito recomendada e do mesmo autor do título anterior. Neste livro Peter Fader usa exemplos de companhias como Starbucks e Nordstrom para nos ajudar a entender tópicos como:

  • Por que a centralização no cliente é o novo modelo de sucesso no ambiente atual de dados;
  • Como as ideias de valor da marca e valor do ativo do cliente nos ajudam a entender que tipos de empresas naturalmente se prestam ao modelo centrado no cliente e quais não;
  • Por que os modelos tradicionais para determinar o valor de clientes individuais são falhos;
  • Como os executivos podem usar o valor da vida útil do cliente e outros dados para tomar decisões mais inteligentes sobre suas empresas;
  • Como a centralização no cliente o ajudará a realinhar suas métricas de desempenho, desenvolvimento de produtos, gerenciamento e organização do relacionamento com o cliente para garantir que você se concentre diretamente nas necessidades dos seus clientes mais valiosos e aumente os lucros a longo prazo.

Conclusão

Quais são as ações e políticas da sua empresa que já colocam o cliente no centro?

Implementar esta cultura e metodologia não é tarefa fácil, sobretudo para as empresas que já tem anos de tradição e experiência.

Mas a estratégia é fundamental para negócios que querem ter longevidade e, mais uma vez, enfrentar com inteligência as mudanças causadas pelo comportamento de diferentes gerações de consumidores.

Com a solução Freshworks Omnichannel você gerencia e ofereçe suporte a partir de uma única interface e encontra seus clientes em qualquer canal, a qualquer momento. 

Ela resolve todos os desafios específicos de suporte e atendimento. 

Se este texto te auxiliou e você acredita pode ajudar alguém que você conhece, compartilhe com os profissionais da sua área!

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Entrevista

Onboarding de clientes: é hora de levar a satisfação para as alturas

Muito se fala em inbound marketing, funil de vendas, conversão de lead. Depois o papo muda para sucesso do cliente, suporte pós-vendas, fidelização.

Você já reparou que, em alguns momentos, parece que a atenção dada ao cliente gira em pólos opostos? Primeiro conquistar, depois fidelizar. 

E bem no meio dessas estratégias está o seu produto/serviço, sem realmente parecer fazer parte de toda essa estratégia.

Seu cliente finalmente foi conquistado. Ele está aprendendo a utilizar um produto novo, que prometeu ser a solução que ele precisava… só que tem um problema: a solução não parece mais tão clara quanto antes!

Diante da frustração presente em várias tentativas de uso, em poucas semanas ele fica insatisfeito e em poucos meses ele desiste. Todo o investimento em marketing para conquistá-lo foi jogado fora.

Sabe por que?

Porque sem ter o acompanhamento adequado e aprender todas as funções, o produto não pareceu ter um valor importante e decisivo. 

O ditado popular “a primeira impressão é a que fica” pode até não ser verdadeiro nas relações de várias pessoas que vem a se tornar amigas.

Mas é 100% verdadeiro quando o assunto são as marcas. Por isso, a estratégia onboarding é tão importante.

A maneira como você começa um relacionamento com o cliente é também a maneira que este relacionamento vai se perpetuar.

Ou seja: se desde o início for inconsistente, com falhas, salvo breves momentos de satisfação, ele provavelmente será assim até o cliente encerrar o contrato.

Se você está cansado de ver isso acontecer, é hora de aprender a criar uma estratégia onboarding.

Então, vamos entender o que é esse tal onboarding e como ele pode salvar a retenção de clientes da sua empresa.

O que é onboarding?

Onboarding é a integração do cliente com o produto/serviço para que ele aprenda as funções e vá além, alcançando um objetivo que causa satisfação e que nas próximas etapas o levará a resultados satisfatórios.

Como sempre costumamos abordar aqui, não é necessário ser nenhuma startup ou empresa disruptiva para colocar essa cultura em prática. É possível começar a qualquer momento, transformando aquele incômodo com os processos em ação.

Imagine aí na sua casa que você adquiriu uma airfryer (fritadeira elétrica sem óleo). O eletrodoméstico é superpopular e depois de ver vários vídeos e receitas na internet, você decidiu comprar.

Chegou o momento de usar e a primeira receita escolhida não deu certo. Você fica um pouco frustrado, mas tenta alternar o prato… e o resultado? Um pouco diferente do que você esperava, mas tá ok.

A esta altura, sua primeira impressão já está tão comprometida quanto a satisfação.

Para evitar isso, o onboarding da airfryer poderia começar com um objetivo simples: te orientar como fazer batatas crocantes no seu aparelho novinho. 

Com orientações sobre a combinação de tempo e temperatura da fritadeira, a receita poderia guiar você sobre como usar isso a favor das próximas preparações.

Com o objetivo alcançado, que tal evoluir para uma receita mais elaborada? 

Após algumas etapas, com pratos saborosos concluídos, você provavelmente estaria por aí recomendando a outras pessoas que elas coloquem a air fryer em suas rotinas alimentares – influenciando-as positivamente a comprar.

Desde o início o valor do produto foi apresentado a você com atenção. Além de fazer os alimentos que você gosta, você até aprendeu novos pratos que nem faziam parte do seu cardápio, mas agora podem ser feitos na sua airfryer.

Isso representa um onboarding de sucesso para o cliente.

O que é onboarding para o cliente?

Essa diferença é tão importante que vale um tópico exclusivo.

Um onboarding de sucesso para a equipe não significa um onboarding de sucesso para o cliente.

No contexto da airfryer, ensinar as funcionalidades básicas, a função de cada botão, onde ajustar a temperatura pode ser considerado um onboarding de sucesso para a equipe. Afinal, as funções básicas foram ensinadas, agora é só usar, né?

Na verdade não.

O que estas informações representam para o cliente? Elas precisam garantir que ele alcance objetivos práticos e que ele possa continuar evoluindo no uso, sem complicações.

Um cenário muito semelhante acontece quando o cliente adquire um serviço de software online.

A expectativa é que o software resolva um problema. Se por algum motivo durante o uso essa solução não ficar clara, seja pela dificuldade de entender como deve usar a plataforma, seja pela dúvida por onde começar ou o que selecionar, a chance de abandono é imensa.

Então, como fazer um bom onboarding e garantir que seu cliente fique satisfeito desde a primeira impressão? 

Busquei algumas dicas importantes para começar.

As melhores práticas de onboarding para aplicar na sua empresa

Para a Impact, organização de marketing e vendas, os primeiros 90 dias de experiência do cliente são os mais frágeis e impactantes.

É também o período que o cliente está mais animado e interessado nas orientações, pronto para mergulhar em novas práticas e ver se elas realmente o levaram ao sucesso.

Por isso, esse momento deve ser aproveitado e considerado no processo de onboarding. A Impact criou um passo a passo em 6 etapas sobre como criar um onboarding de sucesso.

Então vamos para a parte prática!

1. Onde tudo começa

“Uau, todos nesta festa são tão agradáveis ​​e acolhedores que estou muito feliz por ter vindo”.

Essa é a sensação que o cliente deve experimentar na primeira experiência após fechar o contrato. Parece exagerado? Mas essa é a ideia que a Impact defende para que ele se sinta bem-vindo desde o início.

Por isso, é importante personalizar esta primeira etapa e caprichar. A partir de uma análise do comportamento dos seus clientes, defina qual vai ser o formato de boas-vindas.

Por exemplo, que tal um vídeo com informações sobre a sua empresa, apresentando a equipe e mostrando o que vocês planejaram para os próximos passos?

Mesmo com funcionalidades e objetivos diferentes, existem pontos comuns que todos os usuários devem cumprir antes de avançar em uma implementação. Esse vídeo, num email personalizado, pode ser a combinação perfeita para uma bela recepção.

Se o vídeo parece trabalhoso, apresentações com um roteiro bem definido também garantem que, após o fechamento do contrato, você o conduza num boas-vindas de forma bem esclarecedora e animada.

2. Coleta de informações

Após a apresentação, é hora de começar a coletar informações para que você tenha dados e metas para trabalhar.

Essa coleta pode ser feita por meio de formulário ou dentro do próprio software. Estabeleça uma “tarefa de casa” que deve estar pronta no próximo encontro de vocês, isso também passa a sensação que o cliente tem trabalho a fazer.

3. Definição de expectativas

Os objetivos do cliente devem ser delineados desde o início e devem ser traçados de acordo com resultados alcançáveis e realistas.

Por isso, o esclarecimento do que é esperado ao longo do trabalho é fundamental.

Mesmo que sua equipe de vendas esteja pronta para transmitir as informações necessárias do processo de vendas, normalmente, elas representam menos da metade das informações gerais que realmente importam.

A proposta é se aprofundar em questões como:

  • O que está e não está funcionando no seu atual programa de marketing?
  • Por onde eles estão recebendo tráfego para o site?

Para alcançar o sucesso dentro do relacionamento, todos devem estar envolvidos no processo de definição de metas.

4. Comunicação interna

O onboarding tem como foco o sucesso do cliente, mas não somente isso. Para alcançar essa meta, também é preciso que a equipe tenha sucesso.

Comece educando toda a sua equipe: 

  • Dê a eles uma visão geral do novo cliente; 
  • Garanta que eles estejam preparados para o trabalho envolvido; 
  • Certifique-se de que todos os membros da equipe entendam os objetivos do cliente e que todos saibam pelo que são responsáveis. 

A partir disso, além de conhecer o cliente, você também vai conhecer mais sua equipe e a dinâmica de trabalho.

5. Comunicação constante

Manter uma comunicação eficaz e constante é fundamental desde o início.

Garanta que o cliente saiba quem será o principal ponto de contato dele na sua empresa. Essa pessoa geralmente é o líder da equipe, gerente de projeto ou estrategista, dependendo do envolvimento. 

A equipe também deve ter acesso ao principal ponto de contato do cliente, garantindo os mesmos parâmetros: compartilhe informações de contato, nome completo, endereço de email, função e seu método de comunicação preferido.

O segredo de uma comunicação constante é dividido em quatro princípios:

  • Um ponto de contato centralizado
  • Agenda de comunicação
  • Troca regular de feedback
  • Ferramentas de comunicação certas

Ao coletar feedback do cliente, não esqueça de documentar e revisar tudo o que você já fez para fornecer um resumo detalhado e específico quando necessário.

É uma troca constante, ok?

6. Tecnologia e ferramentas a serem usadas

Por fim, seu cliente precisa ser integrado e conhecer as ferramentas que a sua equipe vai usar para gerenciar o projeto.

Isso vai oferecer uma excelente comunicação e permitir que ele acompanhe o cronograma de execução.

Todas as ferramentas e tecnologias devem ser descritas naquele e-mail de boas-vindas que nós citamos ali em cima. 

Você também deve fornecer instruções sobre como o cliente pode acessá-los e qual a melhor maneira de realizar a configuração. 

Em busca do processo de onboarding de sucesso

Promover um processo de onboarding de sucesso envolve bastante dedicação. Além da integração com o cliente, é necessário que a sua equipe interna esteja 100% integrada e comprometida.

No entanto, se você quer ver o custo por aquisição de cliente diminuindo e eliminar as desistências que prejudicam seu orçamento de marketing e dão verdadeiros prejuízos, você precisa começar agora a definir o onboarding da sua empresa.

Mesmo que nem todos os clientes tenham um processo perfeito de integração, o onboarding continuará a ser melhorado, tanto para os novos clientes, quanto para os que já estão com você dispostos a alcançar novos níveis de satisfação.

Vamos nessa? Agora é só arregaçar as mangas e começar!

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Entrevista

O que é churn? Como medir e evitar o cancelamento de clientes

O cliente está no centro de todas as nossas estratégias. 

Não à toa, carregamos o nome jornada do cliente: queremos aprofundar os métodos que colocam o cliente em foco, para que você melhore a satisfação, a fidelização e alcance resultados que todo empreendedor deseja.

O que você já deve saber ou deve estar preparado para entender é que mesmo alcançando índices positivos, paralalelamente é necessário acompanhar uma taxa que nem sempre é tão positiva assim: o churn.

O churn rate, ou taxa de cancelamento/rotatividade, ocorre nas empresas de todos os níveis de maturidade: naquelas que já têm um relacionamento avançado com os clientes, naquelas que estão implementando melhorias para aprimorar o atendimento, e claro, naquelas que estão só começando.

Por isso, além de focar nas estratégias que buscam o sucesso do cliente, é preciso focar nas taxas que influenciam diretamente o faturamento da sua empresa.

Neste artigo, vou abordar um assunto que mexe diretamente no seu bolso e na saúde financeira da sua empresa – fundamental para você e importante para os investidores que ficam de olho nesta taxa.

Dessa forma, já comecei te adiantando uma boa dica. 😉

Se você quer entender melhor os cancelamentos da sua empresa e como eles afetam seu faturamento, me acompanhe!

O que é churn?

Churn é a métrica que indica quantos clientes deixaram de comprar seu produto/serviço em determinado período de tempo. Para isso, é considerado o número de clientes existentes no início do período analisado e o número de cancelamentos ao fim deste período.

Acompanhar de perto o número de cancelamentos é fundamental para que você possa compreender os seguintes fatos antes de formular uma nova estratégia:

  • Entender o motivo do cancelamento;
  • Melhorar as estratégias de integração do cliente com o produto/serviço;
  • Enxergar como agregar mais valor ao seu produto/serviço.

Além dos fatores práticos que implicam diretamente na melhora do atendimento e até mesmo no aprimoramento do seu produto/serviço, ter uma visão apurada da taxa de churn vai evitar surpresas financeiras que podem causar a inviabilidade do seu negócio.

Como calcular o churn?

Neste momento, quero propor que você faça isso junto comigo. Vamos lá?

  1. Para começar, escolha o período de vigência a se considerar no cálculo. Exemplo: junho 2019/2020. (Não esqueça, considere o período mais adequado para a sua empresa, pode ser mensal, trimestral, 180 dias, etc.)
  2. Em seguida, registre o número de clientes que havia no início deste período.
  3. Por fim, considere o número de cancelamentos registrados do início ao fim deste período.

Com estes dados em mãos, vamos a fórmula que não é nada mágica. Pelo contrário, é simples e você já pode obter um resultado agora mesmo.

Churn = número de cancelamentos num período / pelo número de clientes no início deste período x 100

Como saber se o resultado é positivo ou negativo?

Isso vai depender de alguns detalhes, que podem variar de acordo com o modelo do seu negócio. Eu falo sobre isso nos próximos tópicos.

Se você estiver fazendo um grande investimento (de tempo e dinheiro) para manter o número de novos clientes alto e, por outro lado, os clientes parecem estar escapando feito água num balde furado, é hora de ligar o sinal de alerta!

Porém, antes de apontar possíveis causas e soluções, você vai aprender a calcular outras fórmulas para medir a taxa de churn que podem se adequar melhor ao seu modelo de negócio.

É assim que é possível identificar se você realmente tem um problema ou se as suas próximas ações serão apenas preventivas.

Calculando o MMR

Diferente do churn rate que calcula o número de cancelamentos do seu produto/serviço em determinado período, o MMR serve para calcular o quanto de receita você perdeu com os cancelamentos.

MMR é a sigla para (Monthly Recurring Revenue) ou em português MMR (Media Mensal de Receita). Você pode encontrar o tópico descrito das duas maneiras nos materiais disponíveis por aí. Quando você ver, saberá que se trata da mesma coisa! 😉

Se a sua empresa tem apenas um plano ou produto/serviço, este cálculo é dispensável.

Porém, se o seu modelo de negócio tem planos e valores diferentes, este cálculo é bem importante.

Para a taxa de churn rate regular, que explicamos acima, perder 6 clientes em um mês é ruim.

Mas na taxa de MMR, perder 6 clientes do plano considerado mais caro reflete num grande perda de receita, o que é péssimo e pode implicar na sobrevivência do seu negócio.

Da mesma forma, perder 6 clientes do plano mais econômico, ao mesmo tempo que você conquista outros 4 clientes do plano mais caro tem um significado diferente para o seu faturamento.

Assim, para calcular o MMR você usa a seguinte fórmula:

Churn de receita em % = soma total do valor de quem cancelou/ receita total do período

Assim como o cálculo de churn rate, o MMR fornece insights a serem avaliados:

  • Quais planos tem o índice de cancelamento mais alto?
  • De que maneira você pode agir para diminuir essa taxa de cancelamento?
  • O que a taxa de cancelamento indica sobre a preferência dos seus clientes em relação aos planos oferecidos?

Por fim, vamos ao último tipo de churn que você deve ficar de olho.

Earlu churn: o cancelamento precoce

Uma excelente taxa de cancelamento anual pode esconder uma péssima taxa de cancelamento mensal. E essa é uma das principais falhas na hora de medir o churn.

É o que explica este relatório do Chartio.

As taxas de churn variam de acordo com modelos de negócios, obrigações contratuais e opinião do cliente. Se um negócio está crescendo rapidamente, seu churn anual pode não refletir as condições atuais com a mesma precisão que sua taxa de churn mensal.

Diante do fato que a maioria das empresas Saas tem um modelo de negócio de serviço por assinatura, ter altas taxas de cancelamento precoce pode indicar que seu onboarding de novos clientes precisa ser melhorado.

Essa é uma importante métrica para os times de sucesso do cliente, que deve buscar manter o cliente satisfeito para evitar o cancelamento de assinatura mensal.

Agora que você aprendeu a calcular o churn e também a considerar variáveis como o período que mais se adequa ao seu modelo de negócio, vamos para as soluções!

Como evitar o churn de clientes?

No relatório Data-Driven Marketer’s Guide to Predicting Churn, a Retention Science elaborou seis formas de evitar o churn de clientes e os principais motivos que levam os consumidores ao cancelamento.

Certifique-se que sua empresa foque nesses tópicos e pare de cometer os erros listados abaixo:

1. Personalize o atendimento

Independente se você tem 10, 20 ou 100 clientes, quando eles sentem que a empresa se preocupa com seus desejos e necessidades, é bem provável que eles correspondam de volta.

70% dos clientes que decidem cancelar um serviço o fazem por conta do mau serviço. Somente este indicativo é um ótimo motivo para que sua empresa considere o atendimento ao cliente uma prioridade.

Uma maneira de fazer isso é personalizar as mensagens e conteúdos enviados, estar presente em momentos adequados por meio de indicações e sugestões que tem a ver com o perfil do cliente.

Ou seja, não deixe para aparecer somente na hora do suporte, quando algo já está dando errado.

2. Agregando valor ao produto/serviço

Diante de tantas opções disponíveis no mercado, agregar valor ao seu produto/serviço pode ser a principal forma de se destacar entre concorrentes que oferecem produtos similares ao seu.

E não é necessário inventar a roda ou fazer grandes investimentos para agregar valor: você precisa apenas entender o que o seu cliente considera valioso.

Por exemplo, enquanto um cliente pode achar valioso obter atendimento à disposição a qualquer hora, outro cliente pode considerar valioso não precisar pagar taxa de adesão ao serviço.

Monitorar a jornada do seu cliente vai garantir que sua equipe de vendas e, por consequência, toda a equipe esteja por dentro das preferências dos diferentes perfis do seu público-alvo.

3. Priorizando a comunicação

Sabe todos aqueles e-mails orientativos e um pouco técnicos que servem para que os clientes tirem o máximo proveito do seu serviço?

Ninguém os lê.

E-mails impessoais, elaborados para atingir as pessoas de maneira geral, são frequentemente recebidos com irritação pelos clientes.

Com 3 ou 4 e-mails, a tendência é que seus clientes cancelem a inscrição da sua lista. Com um canal de relacionamento interrompido, a chance dessa relação ficar cada vez mais fria até chegar ao cancelamento é imensa.

Por isso, priorize a comunicação garantindo que suas mensagens sejam relevantes, personalizadas e que motive os clientes a se sentirem envolvidos na conversa.

4. Investindo na fidelização

Quando o seu preço é o principal fator de diferenciação entre os concorrentes, dificilmente você vai conseguir evitar que os clientes cancelem quando surgir um preço mais atrativo que o seu.

Garantir que seus clientes sejam leais a marca pode ser um dos desafios mais difíceis, pois leva tempo e exige esforço de toda a equipe.

Porém, quando conquistado, os clientes leais se tornam um dos ativos mais valiosos da sua empresa, pois a chance deles cancelaram quando novos concorrentes entram no mercado ou quando os seus preços sobem é mínima.

5. Superando as expectativas

Tão rápido quando o cancelamento precoce, motivado pelo não cumprimento das expectativas é a velocidade com que os clientes verbalizam sua decepção para amigos, conhecidos e colegas de trabalho.

A maneira mais objetiva de evitar um cancelamento e de quebra, evitar ficar com uma fama ruim, é encantar seu cliente.

Além de destinar toda atenção ao primeiro tópico desta lista (personalização do atendimento), invista em maneiras de superar as expectativas. 

Mais do que evitar o churn desse cliente, você ainda pode obter uma divulgação positiva após proporcionar uma experiência inesquecível.

6. Rastreando pagamentos com falhas

Falando em serviço por assinatura, você lembra a última vez que verificou a data de expiração do cartão que está cadastrado nos serviços de streaming de filmes e músicas que você assina?

Se a resposta é negativa, saiba que seus clientes provavelmente não estão atentos a este detalhe também. Ele é mais comum do que se imagina!

O problema de cartões de créditos vencidos é realmente bobo, porque ele pode ser facilmente resolvido e você evita perder clientes que ainda estão interessados no seu produto/serviço.

A solução pode ser um simples e-mail relembrando os clientes  manter as informações atualizadas.

Também é possível investir em um sistema que rastreia pagamentos com falha, a fim de notificar os clientes – que muitas vezes, nem sabem o que está acontecendo.

Enfim, qual a taxa de churn ideal?

A verdade é que não tem uma resposta definitiva. Muitos sites indicam que manter esta taxa entre 4% e 5% é um bom indicativo considerando um cenário anual.

No entanto, quando migramos para um indicativo mensal, este índice pode ser realmente preocupante.

Medir sua taxa de churn é essencial, mas a única forma de garantir que você não precise se preocupar com ela é aplicando esforços que garantem o sucesso do cliente.

Entre números e porcentagens, considerar que cada cliente é único e demonstrar que sua empresa realmente se preocupa com as necessidades de cada cliente continua sendo a melhor solução para problemas dos mais variados tipos dentro de qualquer empresa.

Então, foco no cliente!

 

E você, já tem automatizado o processo de atendimento da sua empresa?

Se ainda não, experimente o Freshdesk, uma plataforma com tudo que você precisa para atender aos clientes e não ter o cancelamento deles. 

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Como garantir sucesso na implementação de SaaS em sua empresa

Em um mundo cercado por soluções na nuvem, é quase certeza que toda empresa, um dia, precisará lidar com a implantação de SaaS. Afinal, esta nova forma de trabalhar já é normal nas empresas e fica ainda mais comum a cada ano que passa.

Mas, para empresas que ainda estão trocando softwares locais por soluções SaaS, o processo de transição pode parecer um pouco assustador. São várias etapas e cuidados necessários para garantir que tudo flua bem e que nada saia do ar.

Todavia, isso não quer dizer que estamos falando de algo particularmente difícil. Então, para entender as características e peculiaridades do processo, precisamos entrar em mais detalhes.

Como funciona a implantação de SaaS

De modo geral, o processo de migração tende a ser feito com apoio de terceiros. Em particular, o trabalho tende a ser delegado a equipes dos próprios distribuidores (ou parceiros autorizados), por conhecerem melhor as soluções que serão aplicadas.

Este processo, então, precisa iniciar com uma sondagem da empresa. Em outras palavras, a equipe responsável pela implantação do SaaS precisa entender melhor a empresa que adquiriu estes serviços. Desde questões básicas, como o tamanho da empresa e configurações de sua rede de internet, a aspectos mais detalhados, como a finalidade do projeto e o motivo que levou à contratação do serviço.

É importante que o fornecedor tenha a visão mais completa possível da situação atual da empresa e dos seus objetivos. Nota-se a importância destas informações para as demais etapas do processo, mas também vale destacar que, sem essas informações e feedback, a prestadora de serviços não saberá como satisfazer as necessidades do seu cliente, como indica o blog da Ploomes.

Tendo estes dados em mãos, a equipe pode começar a configurar a solução. Aqui, os responsáveis se preocupam nos parâmetros da empresa, formas de acesso, etc. Como estas soluções funcionam na nuvem, esta etapa geralmente é feita à distância, mas isto varia de acordo com o serviço.

Nesta etapa, os representantes também configuram as automações desejadas e, em certos casos, as integrações com outros softwares. Mas, em geral, só são configuradas integrações muito comuns ou que as que envolvem várias soluções do mesmo desenvolvedor. Afinal, os responsáveis precisam entender bastante de todos os serviços envolvidos para integrá-los uns aos outros sem falhas.

Por final, então, a equipe treina os futuros usuários da ferramenta, garantindo o uso correto da mesma, concluindo com um monitoramento do uso para garantir que esteja tudo ok – deste modo, não ficam dúvidas para trás.

Quais cuidados eu preciso ter?

Para garantir sucesso na implementação de SaaS em sua empresa, o primeiro passo é simples: contrate profissionais de confiança. Além de buscar um software adequado às suas necessidades, sua empresa precisa trabalhar com um fornecedor disposto a entender a sua situação e personalizar as configurações para atender às suas demandas.

Também vale notar que a adoção de um SaaS pode demandar mudanças adicionais à empresa. Por exemplo, talvez seja necessário mudar alguns processos para encaixar a nova solução. Ou a empresa precise rever suas políticas de uso de dados, ainda mais com a LGPD em vigor.

Ademais, é preciso tomar cuidado na escolha do fornecedor. Analise a empresa em detalhes e faça as seguintes perguntas:

  • O serviço fornecido atende às nossas necessidades?
  • Minha empresa ficará dependente de terceiros para trabalhar? Se sim, estamos dispostos a lidar com isso?
  • Os benefícios desta solução e dos serviços prestados pelo fornecedor justificam o preço?
  • Há algum custo adicional na troca de processos ou na própria implementação que minha empresa não esteja disposta a pagar?

Tenha certeza de que as respostas estão de acordo com o que sua empresa espera e deseja. E, é claro, fique de olho no processo conforme ele acontece. Tenha certeza de que está tudo ok e de que os treinamentos atendem às necessidades da sua equipe.

Combinando todos estes elementos – e mantendo um bom olho crítico – sua empresa poderá migrar para soluções SaaS sem dificuldades e sem stress, o que é vital para o trabalho fluir bem.

Mas lembre-se: em caso de dúvida, não há nada de errado em pedir uma ajuda.

Por que confiar em terceiros na implementação de SaaS

Quando lidamos com questões grandes, que podem afetar a empresa inteira, é importante deixar o processo em boas mãos. E, apesar do instinto de muitas pessoas dizer que ninguém é mais confiável do que os membros da sua própria empresa, a realidade não é bem assim.

É vital, sim, que colaboradores acompanhem o processo para dar o contexto necessário, mas o ideal é que o próprio fornecedor faça a implementação. Seu conhecimento mais profundo, através de uso constante das ferramentas e acesso a treinamentos dedicados, ajuda a prever questões mais sérias e evitar falhas.

Ademais, estamos falando de profissionais especializados justamente neste tipo de atividade. Seu conhecimento não se limita apenas a saber usar as ferramentas, ou mesmo a saber instalá-las – mas, sim, representa uma união.

Aqui também vale destacar a presença de serviços de suporte técnico e retirada de dúvidas que estas empresas tendem a fornecer. Afinal, muitas vezes a implementação pode acontecer sem falhas, mas, conforme a empresa passa a usar as novas ferramentas, questões inesperadas surgem.

Então, para garantir que esteja tudo tranquilo, equipes de suporte dedicadas, que falam o mesmo idioma dos membros da empresa (ao invés de ficar dependendo de tradutores), se tornam vitais.

E, para todos estes serviços, você pode contar com a Loupen! Nossas equipes altamente treinadas e dedicadas garantem que as soluções contratadas sejam implementadas sem erro. E, após a instalação, você também pode contar com treinamentos e suporte técnico dedicado, eliminando grandes filas de espera ao tempo que você recebe suporte direto e em português.

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Entrevista

6 dicas para resolver um problema e encantar o cliente

Quantas coisas você já acessou, somente hoje, no período em que esteve online?

Logo que acordou, acessou rapidamente as redes sociais, visualizou atualizações de status de amigos, viu algumas notícias compartilhadas por jornais, conectou-se com colegas de trabalho no Whatsapp, comunicou-se com a família.

Se você já faz parte dos 28 milhões de brasileiros usuários de conta digital, possivelmente até realizou pagamento de boletos e fez transferências online – e agradeceu mentalmente o fato de não precisar enfrentar filas presenciais para concluir essas atividades.

Porém, em meio a tanta facilidade, você sente que seu negócio tem enfrentado algumas dificuldades para acompanhar a digitalização, não é mesmo?

Mais do que isso, há atendentes disponíveis em todos os canais da sua empresa, mas ainda assim, parece que falta algo: qualidade no atendimento.

Reclamações frequentes, demora para solucionar problemas simples, satisfação do cliente comprometida mesmo após a resolução de dificuldades.

A esta altura você vive uma dificuldade, que sabe ter solução, mas vive se perguntando: será que minha empresa um dia vai conseguir resolver o problema de um cliente e ainda encantá-lo durante o atendimento?

Nós garantimos a você que sim! Mas somente se esse for, verdadeiramente, um objetivo da sua empresa – e de todos os colaboradores.

Muitas marcas têm feito isso com maestria (alô, Nubank) e passou da hora de você reproduzir isso no seu negócio.

Abaixo, trazemos dicas práticas sobre como resolver o problema do cliente no primeiro contato e, de quebra, encantá-lo com um atendimento atencioso.

Anote os pontos principais e os que você considera mais relevantes, pois é possível começar a aplicar as dicas assim que você finalizar a leitura.

Como resolver o problema de um cliente e encantá-lo?

Independente do nicho que sua empresa atua, a impressão do cliente sobre o seu produto/serviço começa no primeiro contato com a marca. A partir daí, uma relação é construída em todos os pontos de contato.

Garantir que esta relação é positiva e satisfatória para o cliente depende da sua empresa e de cada colaborador que faz parte do atendimento – independente se você tem 3, 10 ou 100 atendentes.

Sabendo disso, preparamos ações fundamentais para que seu time possa resolver um problema no primeiro contato, sem deixar de realizar um atendimento encantador.

O que é essencial para um bom atendimento?

1. Treinar constantemente os colaboradores

Por melhor que seja o processo de seleção de colaboradores que compartilham dos valores da empresa, para que a cultura de trabalho seja voltada ao bom atendimento, primeiro, é necessário que todos os atendentes sejam capacitados, incentivados e compartilhem do mesmo objetivo.

Por meio dos treinamentos, é possível garantir que as melhores habilidades de cada profissional vão ser usadas na hora de transmitir os verdadeiros valores da empresa durante o atendimento.

Além disso, dá para usar os treinamentos para compartilhar informações, dados e repassar falhas que foram identificadas, a fim de melhorar cada vez mais o que tem sido realizado.

Nos treinamentos, também é possível utilizar feedbacks e exemplos de resoluções que os próprios colaboradores realizaram. Isso vai ajudar a demonstrar de forma prática o que os demais colaboradores devem buscar.

2. Realizar atendimento humanizado

Depois de reforçamos o óbvio e a importância do treinamento, vamos para o tópico que tem sido fator de diferenciação para grandes empresas.

Mostrar o lado humano do seu negócio é uma ótima forma de se destacar em um universo que está cada dia mais automatizado.

É claro que a automatização torna o atendimento escalável, possibilitando que mais pessoas sejam atendidas ao mesmo tempo.

No entanto, nada se compara a receber um atendimento humanizado, com pontos de conexão emocional que demonstram que você realmente conhece as dores do seu público-alvo.

É dessa forma que você consegue ultrapassar a barreira de apenas solucionar um problema para, finalmente, demonstrar que a satisfação individual do seu cliente é importante para você.

3. Ir direto ao ponto

Enquanto alguns clientes demandam bastante atenção, exigem mais detalhes e explicações, outros são mais independentes e sabem exatamente o que querem.

Oferecer informações demais a um cliente que já está bem informado e decidido pode ser visto como invasivo e cansativo. Por outro lado, dar pouca atenção a um cliente que está carente de informação pode resultar na perda de uma venda.

Nessa hora, o treinamento demonstra, novamente, sua importância: um atendente bem treinado será capaz de identificar os diferentes perfis de consumidores que buscam ajuda.

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Sem tempo para inconvenientes

Muitas coisas mudaram no comportamento dos consumidores nos últimos anos. Com a possibilidade de pesquisar mais informações sobre um produto, sobre uma marca e tudo o que ela oferece, não há mais espaço para inconvenientes.

E o que isso quer dizer?

Se o seu cliente solicita informações sobre um produto, você não vai falar incansavelmente sobre outro produto que não tenha relação com o primeiro.

Ofertas especiais para compra de determinados itens, frete grátis acima de valor x ou ainda condições de pagamento melhores podem ser apresentadas de forma mais inteligente que oferecer produtos que o cliente não demonstrou nenhum interesse prévio.

4. Atendimento personalizado

Sua empresa vai investir em treinamento e na padronização do atendimento para garantir a mesma qualidade para todos os clientes e mesmo assim precisa fazer um atendimento personalizado?

É isso mesmo. Parece contraditório, mas trata-se de uma extensão do atendimento humanizado.

Claro que você pode e deve estabelecer protocolos e até mesmo roteiros de atendimento, mas eles devem ser apenas orientativos.

Quando um cliente solicita atendimento, ele até pode imaginar que outros clientes já passaram pelo mesmo que ele, mas a verdade é que ele não deve ter a sensação que é algo tão comum que não tem importância.

Uma abordagem que cria proximidade e demonstra interesse em solucionar, de maneira individual o problema do cliente, fará com que ele se sinta único.

BOX

Era exatamente o que eu precisava

As diversas ferramentas de marketing possibilitam entender, detalhadamente, o comportamento online dos consumidores. 

É possível identificar os produtos que ele demonstrou interesse, ver as áreas do site por onde ele navegou, quantas vezes clicou numa oferta ou anúncio.

Dessa forma, se o seu cliente está levando apenas um item e deixando outro para trás, pode ser que o atendimento seja o momento ideal para oferecer um desconto especial naquele produto que ele também tava de olho.

 Parte de personalizar o atendimento é, justamente, entregar soluções que ele deseja e, por algum motivo, ainda não está comprando.

5. Seja transparente diante de reclamações

Nem toda reclamação é oriunda de um equívoco ou mal-entendido.

Muitas vezes elas podem ser sobre uma insatisfação com o produto, sobre o atendimento, sobre a comunicação das redes sociais ou sobre o funcionamento do site.

Nessa hora é importante ser paciente e oferecer esclarecimentos verdadeiros. Quando possível, sugerir alternativas para que o cliente não se sinta prejudicado.

Lembre também que alguns clientes talvez sejam grosseiros ou até mal educados. 

É nessa hora que o treinamento da equipe também deve ser aproveitado para ensinar os atendentes a lidar com situações de estresse.

Mesmo diante de clientes irritados, é importante manter a calma e uma postura amigável.

No fim, se for uma mal entendido, seu cliente vai ficar satisfeito por não ter sido destratado numa situação aguda. 

E se a reclamação for genuína, além de transformá-la em aprendizado para melhorar seu produto/serviço, ter um bom atendimento em todo o processo pode ser o motivo pelo qual seu cliente se sinta satisfeito negociando com a sua marca.

6. O bom e velho telefone

Apesar dos canais digitais serem a preferência de muitas pessoas, ainda há quem prefira o contato por telefone, principalmente quando a demanda é urgente.

A agilidade de conversar pelo chat ou Whatsapp ainda não se compara  à instantaneidade de uma chamada, onde você está ao vivo com o atendente e não precisa esperar minutos por uma resposta, como muitas vezes ocorre num chat online.

Enquanto as conversas online dão um pouco mais de tempo para o atendente pensar e responder, no telefone é preciso estar com os procedimentos na ponta da língua.

Nessa hora um script e um checklist são indispensáveis para garantir que o cliente seja bem atendido.

E não basta cuidar somente da parte prática. No telefone, a entonação da voz é o que vai determinar se o atendente foi simpático ou não. 

Por isso, oriente sua equipe para que ela dê atenção a maneira como o cliente fala. Assim é possível estabelecer uma conexão desde o início da conversa, deixando o cliente confortável e satisfeito.

Bom atendimento e fidelização de clientes

Colocar em prática todas essas dicas pode não ser tão simples e rápido. Mas começar hoje um planejamento para implementar pequenas mudanças vai fazer toda diferença daqui meses e anos.

Ser reconhecido pelos seus clientes como uma marca eficiente, com atendimento atencioso e personalizado vai garantir que você conquiste consumidores em vez de perdê-los em momentos delicados.

Tem alguma prática que você já realiza aí na sua empresa para garantir o bom atendimento? Compartilha com a gente!

 

Se você é um gestor, um profissional de marketing, customer success, ou apenas um profissional que está em busca de melhorar o atendimento da sua empresa, nós temos a solução para você! 

Com a solução omnichannel do Freshdesk, qua já vem pronta para usar, gerenciar as comunicações com cliente em diferentes canais é incrivelmente fácil. 

Ela resolve todos os desafios específicos de suporte e atendimento.